Prelúdio para a cegueira
- Tô com uma coceira filha da puta, cê não faz idéia.
- Coça, ué.
- Não consigo!
- Como assim? Não alcança?
- É.
- Cê tá com ardência pra urinar?
- É no meu olho, porra!
- Ah, tá. Dentro do olho?
- É.
- Tipo, no globo ocular?
- Não, na pálpebra.
- Então coça!
- É do lado de dentro!
- Cê não tá com piolho?
- No olho?
- Nos cílios.
- Piolho nem cabe nos cílios.
- Pode ser um piolhinho criança.
- Lêndea?
- Ou um piolho anão.
- Vá a merda.
- Uma vez eu li num livro de auto-ajuda...
- Lá vem bobagem...
- Que coceira significa o espírito falando que quer sair do corpo, porque o corpo não aceita o espírito.
- Eu não tô segurando espírito nenhum.
- Não nesse sentido...
- Cárcere privado é crime.
- Você não tem fé.
- Impossível ter fé com uma coceira dessas.
- Já sei, pega um garfo.
- O quê?
- Um garfo. Ergue a pálpebra pra fora com a mão, coça com o garfo.
- Tá, traz o garfo.
- Aqui. Mas toma cuidado.
- Vou tomar. Só não dá pra agüentar essa coceira.
- Fica calmo e segura firme o garfo.
- Aaaaah. Muito melhor agora.
- Tá ajudando?
- Muito. Nossa, nem dá pra falar o quanto.
- Agora chega.
- Só mais um pouquinho, peraí...
- Aaaaaaai, um rato!
- AAAAAGH, CHAMA UM MÉDICO!
- Coça, ué.
- Não consigo!
- Como assim? Não alcança?
- É.
- Cê tá com ardência pra urinar?
- É no meu olho, porra!
- Ah, tá. Dentro do olho?
- É.
- Tipo, no globo ocular?
- Não, na pálpebra.
- Então coça!
- É do lado de dentro!
- Cê não tá com piolho?
- No olho?
- Nos cílios.
- Piolho nem cabe nos cílios.
- Pode ser um piolhinho criança.
- Lêndea?
- Ou um piolho anão.
- Vá a merda.
- Uma vez eu li num livro de auto-ajuda...
- Lá vem bobagem...
- Que coceira significa o espírito falando que quer sair do corpo, porque o corpo não aceita o espírito.
- Eu não tô segurando espírito nenhum.
- Não nesse sentido...
- Cárcere privado é crime.
- Você não tem fé.
- Impossível ter fé com uma coceira dessas.
- Já sei, pega um garfo.
- O quê?
- Um garfo. Ergue a pálpebra pra fora com a mão, coça com o garfo.
- Tá, traz o garfo.
- Aqui. Mas toma cuidado.
- Vou tomar. Só não dá pra agüentar essa coceira.
- Fica calmo e segura firme o garfo.
- Aaaaah. Muito melhor agora.
- Tá ajudando?
- Muito. Nossa, nem dá pra falar o quanto.
- Agora chega.
- Só mais um pouquinho, peraí...
- Aaaaaaai, um rato!
- AAAAAGH, CHAMA UM MÉDICO!
Há muitos espíritos querendo sair do meu olho esquerdo nesses dias. Acho que eles têm problemas com meu rimel azul.
ResponderExcluirdeuses!!! eu pensei que esse texto não iria terminar desse modo. Gostei muito do tema inusitado e do desfecho
ResponderExcluirchocante.
Adorei, apesar na agonia ocular que senti!
ResponderExcluirAmei a historinha ^^
ResponderExcluirnoosa adorei a historia muito loka é pra enteider de uma forma diferente ....assim EU..
ResponderExcluir"Aaaaaaai, um rato!". Como vc é sádico! Adorei...
ResponderExcluirHUAHuHAuUAhUAHuHAuA
ResponderExcluirhuahuHAuHAUhAuAHuha
huahuHAuhAUhuahUAh
ótimo!
Hahahahahaha...muito bom...adorei
ResponderExcluirSe puder dá uma olhada nesse site que eu to desenvolvendo:
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